Os partos em vídeo têm imagens como estas, mas não tenho autorização para publicar os vídeo editados.
Se quiser ver, entre em contato: danibuono@gmail.com
Parto em Vídeo
julho 08, 2007
junho 04, 2007
Como é o parto em vídeo?
Muita gente me escreveu pedindo para descrever o processo do parto em vídeo. Vou falar como tem sido até hoje, mas gostaria de deixar a porta sempre aberta para recriar, repensar e reinventar este trabalho.
Bom, a primeira coisa que fazemos é conversar sobre o plano para o parto.
Você pretende que seja um parto domiciliar ou hospitalar?
Se for domiciliar, vamos conversar com o marido, a doula, a parteira e/ou equipe médica pra ver se eles concordam em aparecer no vídeo, perguntando inclusive sobre suas restrições para exibição.
Se o parto for hospitalar, precisaremos conversar com a equipe médica, que deve me credenciar para poder entrar no CO ou Delivery Room. Em alguns casos, precisaremos de autorização do hospital.
Depois disso resolvido, vamos para o dia do parto.
Quando chegarem os primeiros sinais de trabalho de parto, alguém deverá me ligar para que eu vá para o local do parto.
Faço a gravação sozinha, apenas eu, a câmera, o silêncio e a sensibilidade.
Sem luz, sem microfones, sem assistentes.
Uso uma câmera miniDV pequena, que não ocupa espaço e faz lindas imagens!
Ficarei com a câmera ligada quase o tempo todo, gravando cada etapa do TP e também detalhes do ambiente que falem sobre a família daquele bebê que está chegando: objetos, roupas, comidas, CDs, fotos, livros, quadros.
Após o nascimento, registro a primeira hora de vida do bebê com os pais.
Depois de uma semana do parto, volto para gravar seu depoimento sobre o parto (só áudio). Não é preciso escrever nada, apenas me contar o que aconteceu com bastante detalhes.
A etapa final será a edição do vídeo, onde vou misturar a voz, a trilha sonora, as imagens do TP, do nascimento e do pós-parto.
Quando finalizado, o vídeo final terá cerca de oito minutos, que entregarei em dois DVDs, um com o vídeo bruto e outro com o vídeo editado para a família guardar de recordação.
Gente, não é porque eu quero seduzir vocês, mas assistir nosso parto depois de um ou dois anos é reviver a emoção quase na mesma intensidade. É incrível! Com o meu parto em vídeo, tão caseirinho como está, eu choro muito toda vez que assisto. É demais!
Dani em casa: (11) 5536-0182
Dani no celular: (11) 9220-6700
Dani por email: danibuono@gmail.com
maio 31, 2007
O parto é uma boa hora!
Como todo mamífero, a mulher precisa de um local seguro e calmo para relaxar e abrir lentamente o colo de seu útero. O silêncio e a paciência são os principais companheiros da mulher em trabalho de parto.
A força que invade o corpo feminino quando o bebê está descendo, já coroando, é de uma intensidade descomunal. Há um desejo incontrolável de expelir, de expulsar...de morrer.
Sim, a mulher vai morrer. E, o bebê, que vivia imerso e integrado no mundo aquático uterino, também vai morrer lá para renascer aqui, do outro lado.
A força que invade o corpo feminino quando o bebê está descendo, já coroando, é de uma intensidade descomunal. Há um desejo incontrolável de expelir, de expulsar...de morrer.
Sim, a mulher vai morrer. E, o bebê, que vivia imerso e integrado no mundo aquático uterino, também vai morrer lá para renascer aqui, do outro lado.
Ambos precisam entregar-se à morte para renascer em vida.
Nesse momento acontece uma profusão de registros na vida dos seres que nascem.
A mulher exala amor e emoção.
Mira o bebê nos olhos, beija-o...
A mulher exala amor e emoção.
Mira o bebê nos olhos, beija-o...
Nasce uma mãe.
O primeiro suspiro de ar, o choque nos pulmões e o choro reativo são suavizados pelo primeiro olhar da mãe, o primeiro toque, o beijo na face, a luz suave, o som da voz, o abraço quente.
O primeiro suspiro de ar, o choque nos pulmões e o choro reativo são suavizados pelo primeiro olhar da mãe, o primeiro toque, o beijo na face, a luz suave, o som da voz, o abraço quente.
Nasce um bebê!
Nada deve atrapalhar os primeiros instantes de vida do bebê e da mãe.
Ambos registram ali suas primeiras impressões acerca da vida, que se recriou.
Se não temos memória do estado intra-uterino, das contorções do parto, dos primeiros instantes de vida, nosso corpo e nosso psiquismo têm. Tudo o que se relacionar ao nosso corpo estará impregnado para sempre deste sentimento primordial em relação à vida...nossas experiências de dor e de prazer físicos, nossa capacidade de amar e, até mesmo, nossa morte.
O que é a vida?, perguntam-se mãe e filho, assustados.
A vida é tudo o que se revela ali e a partir dali.
Este começo de vida, repleto de significado, vai colorir os sucessivos ‘começos’ das vidas que se seguem.
Por isso, é preciso respeitar o ritmo natural e o simbolismo transformador do nascimento!
É preciso re-significar o nascimento do Brasil, porque há muita violência imposta ao momento do nascimento. São violências desnecessárias, vãs, vis.
Para que o mundo tenha paz, é preciso que nossos filhos possam nascer em paz.
E só nós, mulheres e mães, podemos mudar isso!
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